quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Famílias pesquisadas neste blog

Em 2005  o Jaime Abreu começou suas pesquisas, através dos depoimentos de familiares , informações do arquivo pessoal de José Carlos Abreu, e fotos que foi reunindo com a família, foi formatando o seu arquivo, afim de resgatar e preservar a memória desta imensa família, uma das primeiras a chegar no solo viamonense.
Em 2010 me juntei a ele, nestas pesquisas e, nos voltamos para a pesquisa documental, junto a arquivos, cartórios e cemitérios, sem, contudo,  menosprezar os depoimentos de familiares que nos dão excelentes pistas e rumo para pesquisarmos.
Descobrimos fatos interessantíssimos, todos postados neste blog :

  •   Processo de legitimação dos filhos do Ignácio dos Santos Abreu  que teve com Francisca Perpetua, antes do casamento. 
  • O processo que teve como réu o escravo do Cel. Ignácio Abreu, Joaquim Guari e, como vítima o filho do coronel, José Ignácio Abreu.
  •  As origens de Joana Correia da Silva, esposa de Ricardo dos Santos Abreu Filho.

Além disso nos deparamos com várias  famílias, através dos laços de casamentos com a família Abreu. Algumas delas estão publicadas neste blog, outras estão no material que estamos reunindo para um livro, que pretendemos publicar.

Famílias que  pesquisamos:
  • Araújo Villela
  • Ramirez Correa
  • Santos Abreu
  • Gomes da Silva
  • Gutterres
  • Ferreira
  • Lopes
  • Cardoso da Silva
  • Nunes Machado
  • Nunes Vieira
  • Pereira Fraga
  • Fraga

Qualquer informação e fotos que quiserem compartilhar, poderão enviar para o e-mail:
ani.gui1965@gmail.com ou através de depoimentos pelo blog.







domingo, 11 de novembro de 2012

Era Delfino Vieira de Aguiar, pai de Narciso Vieira de Aguiar?


Postamos aqui  o testamento de Delfino Vieira de Aguiar, pois, embora o testamento diga que ele não tinha descendentes, existem , pelo menos, dois registros  no cartório de Águas Claras onde ele aparece como  o pai dos filhos de Balbina Luíza Gutterres e, por conta disso, avô de Lídia Vieira de Aguiar, filha de Narciso Vieira de Aguiar e de Maria Angélica Nunes. Só resta saber, se informaram que era o pai , por gratidão, pelo fato de terem sido herdeiros do mesmo, em seu testamento, ou se eram filhos naturais, que nunca foram reconhecidos , por Delfino.
 Lídia foi  casada  com Ricardo Eustáquio de Abreu, filho de Inácio dos Santos Abreu e de Maria Carlota Nery de Abreu, neto paterno de Ricardo dos Santos Abreu Filho e de dona Joana Correia da Silva.



Delfino Vieira de Aguiar era filho de Miguel Vieira de Aguiar e Constança Luíza da Conceição,nasceu em 1843, foi batizado em Viamão, no dia sete de junho de 1843( LB 10,90) ,  faleceu em Viamão, solteiro, aos oito dias do mês de maio de 1901, deixando testamento, o qual transcrevo,  em partes.
“ Aos nove dias do mês de maio de mil novecentos e um, nesta Vila de Viamão, em meu cartório autuo o testamento , e escritura  de ratificação que adiante segue, do que para constar faço esta autuação. Eu Virgílio Carcínio Nunes, escrivão interino da Provedoria, escrevi e assino.
Translado do testamento que fez o capitão Delfino Vieira de Aguiar ( Livro 6º, pág.68).
Saibam quantos este público instrumento virem que no ano de nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil oitocentos e noventa e quatro, aos vinte e nove dias do mês de dezembro, nesta vila de Viamão do estado do Rio Grande do Sul, em meu cartório compareceu como testador o capitão Delfino Vieira de Aguiar, morador do terceiro distrito desta vila, conhecido o próprio de mim tabelião, que dou fé. E pelo dito testador o capitão Delfino Vieira de Aguiar que se achava  de saúde e em seu perfeito juízo e claro entendimento, na presença das cinco testemunhas no fim nomeadas e assinadas, me foi declarado que queria fazer o seu testamento aberto e disposições de inteira vontade, para por seu falecimento ter inteiro vigor e completa validade e que por este testamento  e na melhor forma de direito faz, instituindo seus herdeiros os filhos de Dona Balbina Luíza Gutterres( grifo meu) , seguintes:
Castorina, nascida no dia 27 de julho de mil oitocentos e noventa e dois. Maria, nascida a 29 de maio de mil oitocentos e sessenta e seis. João, nascido a 23 de janeiro de mil oitocentos e sessenta e oito. Narcizo, nascido a 15 de janeiro de mil oitocentos e sessenta e  nove. André, nascido a 4 de fevereiro de mil oitocentos e setenta. Miguel, nascido a 29 de setembro de mil oitocentos e setenta e um. Maria Delfina , nascida a 2 de setembro de mil oitocentos e setenta e dois. Fermino, nascido em 21 de agosto de mil oitocentos e setenta e cinco. Bento , nascido em 4 de janeiro de mil oitocentos e oitenta e um.
E  bem assim aos filhos de dona Maria José Ferreira Jardim, de nomes Alipio, nascido em agosto de 1882 e Laurindo, nascido em abril de 1878, mas digo mais ou menos. O qual herdará a quarta parte dos meus bens que a cada um dos outros passa a competir. Sendo estes batizados na igreja Santo Antônio, em Porto Alegre e os outros na Igreja Matriz  desta vila de Nossa Senhora da Conceição de Viamão. Sendo padrinhos da primeira, Antônio José de Fraga Filho e sua mulher dona Florinda Maria da  Conceição; da segunda, Propício José Rodrigues e dona Maria da Silva Fraga; do terceiro, João da Silveira Nunes e dona Castorina de Oliveira Gomes; do quarto, Narciso José Goulart e sua mulher dona Maria José Guimarães; do quinto, José Antônio Guimarães e sua mulher dona Maria José Ferreira Jardim; do sexto, Manuel Cardoso da Silva e sua mulher dona Ignácia Vieira de Aguiar e Silva; do sétimo Faustino Vieira de Aguiar Filho e sua mulher dona Diolinda Caetana da Silva; do oitavo Felippe Nery de Abreu e  sua mulher dona Fermina Pereira de Fraga; do nono, Luiz Vieira de Aguiar e sua mulher dona Bernardina Vieira da Motta; do décimo, João Vieira de Aguiar  Sobrinho e dona Castorina Vieira de Aguiar; do décimo primeiro, Francisco Nunes Pinto e sua mulher dona Maria Nunes da Silva.
Declaro ainda que sou solteiro, natural deste estado e filho legítimo de Miguel Vieira de Aguiar e de  dona Constança Luiza da Conceição, ambos falecidos e que não tenho ascendentes ou descendentes, vem instituir, como instituidos ficam aqueles nove filhos e filhas de dona Balbina Luiza Gutterres e os dois filhos de dona Maria José Ferreira Jardim por seus únicos e universais herdeiros de todos os seus bens, direitos e ações havidos ao tempo de sua morte, todos os bens que ele testador possuir.Sendo o último como já  declarou o herdeiro somente da parte dos bens que a cada um dos outros passa a competir [...].”

Os testamenteiros  foram: João Vieira de Aguiar Sobrinho, Miguel Vieira de Aguiar e André Vieira de Aguiar, todos também herdeiros.
As testemunhas foram: Acácio Martins Prates, Fausto José da Veiga, Antônio Campos de Ávila, Ladislau Honório de Moraes e Emílio Nunes.

 Embora nas declarações de Delfino ele  se diga solteiro e sem descendentes, existe um registro  no cartório de  Águas Claras  onde uma filha de Narcizo Vieira de Aguiar, um dos herdeiros mencionados acima,   aparece como  neta paterna dele( Delfino) e, de Balbina Gutterres.  Isso poderia confirmar que ele teve um relacionamento com Balbina e,  mesmo não reconhecendo oficialmente aos filhos, antes de morrer, os torna seus legítimos herdeiros.

  O registro cartorial diz  o seguinte, transcrevo em partes:
" Aos 20 dias do mes de outubro de 1923, compareceu ao cartório Felipe Nunes Vieira  que declarou perante testemunhas que no domicílio de seu vizinho e parente, nasceu hoje, as quatro horas, uma criança do sexo feminino que tomará o nome de Iria. Filha legitima de Narciso Vieira de Aguiar, já falecido e de dona Maria Angélica Vieira de Aguiar( Nunes), agricultores. Neta paterna de Delfino Vieira de Aguiar e de dona Balbina Gutterres dos Santos Vieira ( Dos Santos Gutterres)[...]"

O declarante não sabia os sobrenomes corretos de  Maria Angélica e de Balbina, mas ele sabia, pois  talvez fosse notório à família e aos  vizinhos, que  Delfino era o pai de Narciso.
Outro detalhe que nos chama atenção é que Narciso já havia falecido a época do registro da filha. Segundo informações , ele foi morto,  por questões políticas , em sua própria  residência.


Esperamos encontrar mais documentos ou depoimentos que esclareçam esta situação.


Fontes:

Cartório de Águas Claras, Viamão- Livros de registros de nascimentos, casamentos e óbitos.

Livro de batismos da Igreja Nossa Senhora da Conceição de Viamão, disponível em: https://familysearch.org

Arquivo Público do Estado do  Rio Grande do Sul- Testamento de  Delfino Vieira de Aguiar- Provedoria, Viamão. Ano de 1901, nº. 71, maço 3, estante 128.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

OS FILHOS DE FRANCISCO NERY DE ABREU (1876) E TÚLIA FRAGA DE ABREU (1876)

Ele é filho de Felippe Nery de Abreu e de Firmina Antônia de Fraga. Ela nasceu em 2/08/1876, filha de Saturnino José de Fraga e de Maria Ricarda de Abreu. Casaram em 26/12/1901, ambos com 25 anos.

F.1-FELIPE FRAGA DE ABREU (1902-1959) cc. ANGÉLICA DOS SANTOS ABREU (1907-1975)
Ele nasceu em 15/10/1902. Ela nasceu em 25/04/1907, filha de Ignácio dos Santos Abreu Sobrinho e de Maria Carlota Nery de Abreu.

F.2-SATURNINA FRAGA DE ABREU (1904) cc. ASSIS BARCELLOS (1901-1967)
Saturnina nasceu em 13/04/1904. Ele é filho de Francisco Salles de Barcellos e Ana Emília Ferreira.



F.3-CÍCERO FRAGA DE ABREU (1913-1994) cc. EMÍLIA DOS SANTOS ABREU (1915-2003)
Ela é filha de Ignácio dos Santos Abreu Sobrinho e de Maria Carlota Nery de Abreu.



F.4-EUTHÁLIA FRAGA DE ABREU cc. ALENCARINO SCARPETTI (1902-1982)
Ele é filho de Francisco Scarpetti e de Tília Fausta de Abreu.



F.5-ZILDA FRAGA DE ABREU cc. VOLMER SCARPETTI
Ele é filho de Francisco Scarpetti e de Tília Fausta Ferreira.



F.6-AURORA FRAGA DE ABREU (faleceu jovem)

F.7-OLGA FRAGA DE ABREU (faleceu jovem)


ILDA (filha de escravos) e ALZEMIRO (Cebinho):
Foram criados com a família.


 Obs.: Atualização em 08/09/2017.

sábado, 12 de maio de 2012

INVENTÁRIO DE IGNÁCIO DOS SANTOS ABREU E DE FRANCISCA PERPÉTUA DE JESUS

Inventário de Ignácio dos Santos Abreu e sua esposa Francisca Pepertua de Jesus
Autos:234, maço: 13, ano: 1852- 1º cartório cível- APERS
Inventariante: Ricardo dos Santos Abreu
Ignácio dos Santos Abreu faleceu em 03/02/1852 e Francisca Perpetua em 23/10/1845
DECLARAÇÃO FEITA POR RICARDO DOS SANTOS ABREU
Descrição dos bens do casal  Ignácio dos Santos Abreu e Francisca Perpétua de Jesus
BENS DE RAIZ:
 Estância denominada Rincão do São Brás, situada no distrito norte da Freguesia de Viamão, concedida por sesmaria, medida e demarcada, contendo as seguintes benfeitorias:
-  Casa de vivenda
-  Casa de atafona de farinha  com todos os seus pertences
-  Senzala dos escravos
-  Casa das carretas
-  Um paiol de milho e casa das escravas
-  Cozinha e casa de forno
- Uma meia água nova, dentro do pátio da casa de vivenda
- Dois currais em mal estado
- Dois  cercados de roças com pouca mandioca do ano passado
- Um pedaço de campo no lugar denominado Varzinha, no distrito Sul desta  mesma Freguesia, contendo de frente pouco mais ou menos de 3/4 de léguas e ainda menos de fundos, cuja extensão nunca foi ao certo verificada, com uma casinha de telhas e paredes de tijolos e cozinha.
- Duas datas de terras de plantações, no distrito norte, próximas a Estância. Uma com 300 braças de frente  e 1765 de fundos e a outra com 450 braças de frente e 800 de fundos, sobre as quais existe pleito  com a viúva e herdeiros de José Cardoso da Silva, por causa de uma medição por ele feita , abrangendo partes das referidas terras.
- Uma casa terrea na Freguesia de Viamão, com pátio murado de pedras
- Uma casa menor na mesma Freguesia, unida a primeira, e um potreiro
- Uma casa na mesma Freguesia, que foi dada como dote de casamento pelo finados a herdeira Joaquina Eufrásia, [?].
- Um laranjal e diversas outras árvores frutíferas, com cercas de “unhas de gato” , na mesma Estância.
- Duas casas de porcos, na dita Estância, uma de tijolos e telhas e a outra de palha, ambas em mal estado.
BENS SEMOVENTES:
Escravos( as idades foram estimadas, pouco mais ou pouco menos)
1-    João, nação, 76 anos
2-    Caetano, nação, 40 anos
3-    André, cabra, 56 anos 
4-    Estevão,crioulo, 40 anos
5-    Floriano, nação, 50 anos
6-    Anastácio, mulato, 35 anos
7-    Ambrósio, nação, 36 anos
8-    Mathias, nação, 28 anos
9-    Ignácio, nação, 26 anos
10-  Henrique, crioulo, 55 anos [?], alfaiate
11-  Roberto, crioulo, 14 anos
12-  Benedito, cabra, 22 anos
13-  Manuel, nação, 50 anos, com uma perna cortada e aleixado do pé.
14-  Thereza, crioula, 25 anos, cozinheira.
15-  Joana, nação, 60 anos
16-  Nicácia, crioula, 25 anos
17-  Jacintha, crioula, 13 anos
18-  Eliziário, crioulo, 8 anos
19-  Silvério, crioulo, 5 anos
20-  Vasco, crioulo, 1 ano
21-  Eva, mulata, 40 anos
22-  Justina, mulata, 14 anos
23-  Franco, mulato, 12 anos
24-  Rosa, cabra, 10 anos
25-  Geraldo, mulato, 7 anos
26-  Micaela, crioula, 20 anos, dada como dote de casamento ao herdeiro Ricardo, pelos finados.
27-  Custódio, nação, 28 anos, dado como dote de casamento a herdeira Luiza.
28-  Damião, nação, 40 anos, dado como dote de casamento a herdeira Luiza.
29-  Felippa, nação, 37 anos, dada como dote a herdeira Luiza.
30-  Isabel, crioula, 24 anos, dada como dote a  herdeira Luiza.
31-  Catarina, crioula, 30 anos, dada como dote a herdeira Maria Fausta.
32-  Leonarda, crioula, 26 anos, dada como dote a herdeira Maria Fausta.
33-  Rufina, nação, 36 anos, dada a Maria Fausta.
34-  João, nação, 60 anos, dado a Maria Fausta, o qual faleceu.
35-  Albina, mulata, 10 anos.
36-  Domingas, mulata, 4 meses.
37-  Rita, nação, data como dote de casamento , pelos finados, a herdeira Joaquina.
38-  Luiz, pardo, 40 e tantos anos.

 ANIMAIS:
- 200 reses, gado manso.
- 700 (+ ou-) gado xucro.
- 40 bois mansos
- 80 cavalos  mansos
- 300 potros e éguas xucras
- 5 mulas  mansas

O número de gado e animais cavalares, foram declarado aproximadamente, só na ocasião da avalização se poderá verificar ao certo. E, além destes da Estância, existem em cima da Serra, na fazenda de Amandio José de Araújo, algumas bestas, éguas e potros, cujo número ignoro, que somente depois de melhor informado poderei descrever  e, mais ou menos, 100 ovelhas.

BENS MÓVEIS:
- 1 carro de carregar água
- 1 carreta velha
- 5 [?] de cobre grandes
- 1 dita pequena
- várias miudezas de cozinha
- alguns machados, foices, enxadas, arados, cangas, cujo número e estados , os avaliadores examinarão.

Existem alguns trastes de casa e objetos de prata, em poder de da herdeira Dorothea, que continua a morar na casa em que morava a falecida, e que por ela foram apresentados aos avaliadores, bem como uma carroça, que também está em seu poder.    



Porto Alegre, 2 de setembro de 1852

                                                         Ricardo dos Santos Abreu


RELAÇÃO DOS HERDEIROS

Da finada Francisca Perpétua de Jesus:
1º- D. Joaquina Eufrásia, já falecida, representada por seus filhos, todos maiores que são:

                           1- D. Francisca, solteira.
                           2- José Antônio da Veiga, viúvo.
                           3- Ignácio Antônio da Veiga, casado.
                           4- Antônio José da Veiga, casado com D. Maria.
                           5- D. Inocencia, ausente na Provincia de São Paulo, em lugar incerto e não sabido.
                           6- D. Dorotheia, casada com Thomé José de Araújo.
                           7- D. Ignácia, viúva.
                           8- D. Maria , solteira.
2º- D. Dorothea Fausta de Abreu, solteira.
3º- Ricardo dos Santos Abreu, casado com D. Maria Carlota Ferreira.
4º- Luiza Fausta de Abreu, casada com João Marcelino Pires.
5º- D. Maria Fausta de Abreu, casada com Manuel Vaz Ferreira
6º- Francisco Xavier de Abreu, casado com Francisca Luiza Guterres
Do  finado coronel Ignácio dos Santos Abreu são herdeiros os cinco últimos, do 2º ao 6º.

Porto Alegre, 2 de setembro de 1852.


Relação dos herdeiros do inventário de
Ignácio dos Santos Abreu e
 Francisca Perpétua(APERS)





sábado, 5 de maio de 2012

Informações e fotos...

Se alguém tiver mais informações e fotos, sobre as famílias apresentadas no blog, entre em contato conosco, através do Blog, deixe seu comentário e contato que responderemos.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

O CRIME DO RINCÃO DE SÃO BRAZ

                                 Eliani G. Vieira

Em junho de 1828, mais precisamente, dia 10, na sede da Estância de São Braz do Cel. Ignácio dos Santos Abreu, comandante da Freguesia de Viamão, havia um clima tenso no ar, até os animais sentiam a preocupação da família. Todos buscavam por José Ignácio, pois  o mesmo, havia saído de casa no domingo, dia 9, em busca de um escravo e  ainda não regressara. Jose Ignácio dos Santos Abreu, com 21 anos, era filho do Coronel e de Francisca Perpétua. Na ausência do pai, o substituía na administração da Estância, os escravos se referiam a ele como o senhor novo.  Ignácio, o pai, que estava em Porto Alegre, foi chamado, às pressas.
João José de Moura, capataz da fazenda do Cel. Abreu, junto com Felizardo Gomes e outros homens, saíram à procura do moço. A noite chegou dificultando as buscas que foram reiniciadas no dia seguinte. Passaram-se dois dias e nada. Mas  na  quarta-feira, por volta das 15 horas , próximo ao  faxinal,  junto a propriedade de Daniel Nunes Vieira, encontraram, no caminho da fazenda do coronel, o chapéu de palha, as esporas de ferro  e  próximo aos objetos,  o corpo de José Ignácio. Embaixo do corpo encontraram uma faca de ponta, que o capataz, João de Moura, reconheceu ser do escravo Joaquim Guari. Guari ,  crioulo, solteiro, natural de Viamão com mais ou menos 30 anos, era escravo do Cel. Ignácio.
Ao receber os pertences do filho e também seu corpo, o Cel. Ignácio ,solicitou um exame de corpo de delito, que foi realizado pelo professor Francisco José da Veiga e o Juiz Henrique José de Azevedo. Enquanto isso, providenciou a prisão dos possíveis envolvidos no crime, o escravo Joaquim Guari e também os escravos Rita e Antônio, do vizinho Daniel Nunes.
Diante do acontecido, muda-se a rotina da pequena Capela de Viamão. O vilarejo se agita com a prisão dos escravos. Todos comentavam sobre o ocorrido. Foi instaurado um processo, onde muitos moradores da localidade foram ouvidos, dentre eles estavam soldados, vizinhos, carcereiros, o capataz da fazenda, o escravo Joaquim e os pretos Rita e Antonio, escravos de Daniel Nunes e, por último o coronel Abreu.
 Preso na cadeia da Vila, Joaquim, confessara  à várias pessoas que havia assassinado seu senhor novo, José Ignácio. No auto de Corpo Delito, atestaram que o morto levara seis talhos na cabeça, duas estocadas do lado esquerdo,  na altura das costelas e outra abaixo do umbigo. Na cidade era de conhecimento de todos, que o falecido havia se envolvido em uma briga, com três soldados desertores, da qual saiu bastante contundido, mas que na época não deram queixa,  o próprio Guari , num primeiro momento,  dissera, para se livrar, que os mesmos soldados, haviam assassinado seu senhor. Mas, todas as evidências levaram Joaquim Guari a condenação, pois além dele ter confessado o crime, foram encontradas com ele as roupas ensanguentadas, a espada do falecido e, também, encontraram a faca dele, junto ao corpo.  Ao prenderem Joaquim, foi observado, que lhe faltava o dedo mínimo da mão direita. Analisando os fatos, entende-se que  houve enfrentamento entre os dois, onde o escravo perdeu o dedo e o senhor a vida. Os escravos  nem sempre sofriam calados, muitas vezes resistiam, chegando a extremos como neste caso, do filho do coronel Abreu.
Transcrição livre dos  Autos do processo sobre o assassinato de José Ignácio Abreu, filho do Cel.  Ignácio  dos Santos Abreu:

“ Diz o Cel. Ignácio dos Santos Abreu [...] que havendo de administrador na sua Fazenda de São Braz, seu filho de nome José Ignácio de Abreu,  aconteceu de sair da mesma fazenda,  na noite de 9 de março de 1828, em torno das 22 horas, para buscar um escravo por nome Joaquim , que estava em casa de Daniel Nunes  por vadiação, passando pela casa da viúva  Josefa Maria, com a intenção de levar consigo Felizardo Gomes  e , não o fez por não ter cavalo pronto para o acompanhar. Saindo ele dali foi para conduzir o escravo e este se lhe opôs de maneira tal que o assassinou,  lhe dando seis talhos na cabeça , duas estocadas nas costelas do lado esquerdo e outra embaixo do umbigo. Este assassinato foi perpetrado distante da casa de Daniel Nunes de oitenta a cem braças, aonde se acharam a bainha de sua espada e as esporas e o corpo em caminho para a fazenda do coronel, estava sobre a terra em cima da faca de ponta do escravo e, na ação de ser preso, se lhe achou a faca do falecido que lhe foi tirada por Felizardo Gomes, estando aquele escravo com a sua mão ferida.
A bainha da espada daquele falecido se achou na casa de Daniel Nunes e na casa de João Sapateiro o capote do falecido que era de tecido escocês, forrado de baeta verde. Foi perto, no caminho, quarta-feira , dia 12 de junho, que se achou o corpo, assim  como o chapéu de palha, de propósito, porque tinha chovido naquela noite, e, ambos estavam enxutos, indicando acharem-se guardados e postos ali , naquele dia, conforme certificou João José de Moura que os  apanhou e os levou ao suplicante.
Por este fato logo procedeu a devassa o Juiz de Fora, pela Lei desta cidade, nela juraram as testemunhas que foram chamadas pelo vintenário do lugar. Inclusive as que foram requeridas pelo suplicante e que talvez com as demais serão por fim inquiridas com aquela circunspecção necessária em razão de ser aquele juiz leigo e ter sido feito o assassinato em lugar ermo e a noite [?]. Sobre as perguntas judiciais que se fizeram ao escravo matador  e acareação com os outros pretos, João da Rosa, forro, Rita e Antonio, cativos do predito Daniel Nunes, os quais muito bem souberam do fato, e tanto que viram o dito matador cheio de sangue, logo depois do assassinato. Dizendo-lhes que aquele senhor novo, a quem tratava de Diabo, não haveria mais de inquietar-lhe, e cujas palavras disse  aquele Antonio para João forro e como o guadino era matador o botei  para fora da casa do seu senhor, como  recontaram os pretos a João Viegas, o pardo Felisberto da Branquinha, e o pardo Luciano, que os foram buscar presos e trouxeram a roupa ensanguentada que o matador mandou lavar pela mesma escrava Rita, sua amazia. Acrescento que quando o matador veio preso para esta cidade em companhia dos soldados Manuel Antunes, Antônio Baptista Diniz, José da Costa Guimarães e Antônio Rodrigues de Almeida Filho, ele declarou  a Xavier Francisco, morador ao pé da Chácara dos Telles, especificando perante os mesmos haver morto seu senhor moço, assim como depois também disse ao carcereiro Jose M. Rabello, declarando-lhe até a forma porque o havia morto. Mostrando-se tão convencido que até se atreveu a investir ao “ xadrez da cadeia” que evadiu para fugir derrubando dois guardas com um [soco]? , e, se com efeito não fosse repelido  com uma lança, teria escapado da prisão para fugir do bem merecido castigo da lei, porque o suplicante estava persuadido da necessidade destas declarações para serem confrontadas com o processo e nele se  suprir com as diligencias necessárias para melhor se descobrir a verdade. Para imposição da pena e, portanto, o suplicante  pede
              A  Vossa Majestade se digne  mandar[?] esta aos respectivos Autos para constar e se poder com  clareza proceder as diligencias necessárias.

Ignácio dos Santos Abreu  “

Joaquim Guari foi condenado em 13 de outubro de 1828, sendo sentenciado a ser levado pelas ruas da cidade , a dar três voltas ao redor da forca, e também a receber  1000 açoites, e as galés,  por toda a vida.


                                                         BIBLIOGRAFIA

Sumária-José Ignácio dos Santos -processo: 258-fundo RS -estante: 123E -ano: 1828(APERS).

LIMA, Solimar Oliveira. Triste Pampa: resistência e punição de escravos em fontes judiciárias no Rio Grande do Sul. EDIPUCRS,1997.   

Editado em 03/01/2017                          

domingo, 4 de março de 2012

PROCESSO DE LEGITIMAÇÃO DOS FILHOS DO CEL. IGNÁCIO DOS SANTOS ABREU

              Eliani G. Vieira

               O Sul do Brasil colonial era um território extremamente hostil, terra disputada por índios, espanhóis  e portugueses. Onde não era fácil para uma mulher viver sozinha, ainda mais tendo  uma filha para criar.
Francisca, havia sido casada com Aniceto Cardoso, com quem teve uma filha em 1788, depois disso, não se sabe exatamente a data, Aniceto, por algum motivo, abandonou o lar, deixando-a com a menina.
Ignácio Abreu era contemporâneo de Aniceto, provavelmente tenham crescido juntos, eram amigos. O pai de Ignácio, Manuel Abreu, foi padrinho de batismo tanto de Aniceto, como da irmã dele, Antônia.   Isso evidência uma relação de amizade entre as famílias.  Ao ver a esposa do amigo desamparada,  onde a presença de invasores e  homens violentos, eram uma constante, numa  região  difícil para a sobrevivência, ainda mais no interior, longe da vila, Ignácio, aproximou-se dela e, com o tempo passaram a viver juntos. Dessa relação nasceram quatro filhos: Dorotéa (1796), Luiza, Ricardo (1799) e José (1807).
 Com a morte de Aniceto, Ignácio e Perpetua, oficializam a relação, casando-se  em 24/08/1807, contudo os filhos tidos antes do casamento, eram considerados ilegítimos.
Ignácio querendo que todos os filhos participassem de sua herança, concorrendo com os mesmos direitos e privilégios, tanto os que tivera antes do casamento, como os tido após o enlace, nesta ocasião havia mais a filha Maria, nascida após casamento,  encaminha uma petição à  Coroa portuguesa, ao Tribunal do Desembargo do Paço, em 1818, solicitando a legitimação dos filhos, no que é atendido.
                Segundo Alexandra Silveira, o processo de legitimação ou perfilhação solene, era realizado pelo Tribunal do Desembargo do Paço, este funcionou no Rio de Janeiro  até 1828, quando foi extinto.
 Ela  ainda informa que  de acordo  com a legislação eclesiástica e com as Ordenações Filipinas havia dois tipos de ilegitimidade:


"A primeira, a natural, era o resultado de uniões tidas como ilícitas pelo direito canônico e não sacramentadas pelo matrimônio. Nessa situação, os pais poderiam se casar caso desejassem. A segunda, a espúria, era a conseqüência de uma relação proibida pela mesma legislação. Esse era o caso de filhos sacrílegos, adulterinos ou incestuosos. O sacrílego era filho de um religioso; o adulterino era o resultado de uma relação em que um dos pais era casado; e o incestuoso era a prole de pessoas que tinham graus de parentesco próximos."

E havia dois tipos de reconhecimento de paternidade:

"O primeiro, o reconhecimento legal, era feito em escritura pública ou juramento diante de um tabelião. O segundo, a legitimação legal, se constituía em um processo enviado ao Tribunal do Desembargo do Paço. Normalmente, o reconhecimento legal era feito tanto para os filhos naturais, quanto para os espúrios; mas a legitimação era relativa apenas aos segundos. Esse processo recebia o nome de perfilhação solene ou legitimação."

Processo de Legitimação dos filhos de Ignácio
(Arquivo Nacional/RJ-fotografado por Jaime Abreu)

"Diz Ignácio dos Santos Abreu, tenente coronel do Regimento de Milicias de Porto Alegre da Capitania de São Pedro do Rio Grande, que achando-se no estado de solteiro conservou amizade ilícita com Francisca Perpetua de Jesus, a qual suposto fosse casada com Aniceto Cardoso da Silva, contudo já nesse tempo vivia separada do dito marido, por abandono do mesmo, este ausente do lugar de seu domicílio e falecendo da vida presente, passou o suplicante a casar-se com a dita Francisca Perpetua, e se acham vivendo em consórcio. Antes de contrair o dito matrimônio houveram filhos, dos quais existem quatro, duas fêmeas Dorotéa e Luiza e dois machos, Ricardo e Jose. Os quais foram sempre reconhecidos, tidos e havidos pelo apelante como seus filhos, em público e em particular, dando-lhes toda a educação, ensino e aproveitamento. E assim os tem reconhecido juntamente por Escritura Pública. Mas como deve obter de Sua Majestade a graça de dispensar , confirmar e legitimar que o suplicante faça dos ditos seus filhos, para entrarem na herança de seus bens e direitos que lhes competem em concorrência com outra filha que do declarado matrimônio tem, de nome Maria, e quaisquer outros mais que haja de ter".

 Embora Londoño tenha informado, em seu livro,  que as filhas eram gêmeas, analisando melhor o processo, percebemos que o pai referiu-se as filhas como  "fêmeas" da mesma forma que referiu-se aos   filhos como " machos". O assento   de batismo de Dorotéa também  corrobora esta afirmação, pois não informa que ela é gêmea.
Fontes:
Arquivos paroquiais, disponíveis em: https://www.familysearch.org
Processo de legitimação( Mesa do Desembargo do Paço- caixa 125- pacote 2- Autor: Ignácio dos Santos Abreu casado com Francisca Perpetua de Jesus- Arquivo Nacional)**
Londoño, Fernando Torres. A outra família: concubinato, igreja e escândalo na Colônia. Ed. Loyola-1999.
Silveira, Alexandra S. Legitimação e transmissão de heranças na Mesa do Desembargo do Paço, Rio de Janeiro, século XIX.
Disponível  em: http://www.abep.nepo.unicamp.br/encontro2006/docspdf/ABEP2006_616.pdf


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**Fazendo buscas na internet, encontramos a referência ao processo, localizado no Arquivo Nacional, onde o Jaime Abreu, meu companheiro de pesquisas, teve acesso e fotografou.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

FATOS E FOTOS


Nos ajudem a enriquecer as postagens, nos enviando fatos e fotos,da família Abreu ou ligadas a ela. Façam comentários e enviem informações para o nosso blog.
Fotos antigas serão bem-vindas!!

Nosso e-mail é: familiaabreu2012@gmail.com

ANTEPASSADOS DO INÁCIO DOS SANTOS ABREU (1878) E MARIA CARLOTA NERY DE ABREU (1871)




DESCENDENTES DE INÁCIO DOS SANTOS ABREU SOBRINHO (1878-1946) E MARIA CARLOTA NERY DE ABREU (1881)

IGNÁCIO nasceu em 22/05/1878, filho de Ricardo dos Santos Abreu Filho e de Joana Corrêa da Silva, neto paterno de Ricardo dos Santos Abreu e de Maria Carlota Ferreira e neto materno de Felicidade Cardoso da Silva.
Casou com Maria Carlota Nery de Abreu, nascida em 18/02/1881, filha de Felippe Nery de Abreu e de Firmina Antônia de Fraga, neta paterna de Ricardo dos Santos Abreu e de Maria Carlota Ferreira e neta materna de Justiniano Pereira de Fraga e de Dorothea Nunes Vieira.
Tiveram os filhos: Ricardo, Davina, Edmundo, Angélica, Joana, Tibúrcio, Felipe Ignácio, Emília, Garibaldi, Anita, Dária, Firmina e Guilhermina.        


F.1-RICARDO EUSTÁQUIO DE ABREU (1902) cc. LÍDIA VIEIRA DE AGUIAR (1899-1972)
Ela nasceu em 16/4/1899, filha de Narcizo Vieira de Aguiar e Maria Angélica Nunes. Neta paterna de Balbina  dos Santos Guterres e materna de Marinha Nunes Vieira. Ele nasceu em 15/10/1902. 


F.2-DAVINA ABREU DE SOUZA (1903) cc. MANOEL ILUSTRE DE SOUZA (1873)
Ela nasceu em 6/12/1903. Ele é filho de Marinha Nunes Vieira e João José de Souza, casou em 1ª núpcias com Diamantina Barcelos de Fraga.



F.3-EDMUNDO LEÃO DE ABREU (1904)

F.4-ANGÉLICA DOS SANTOS ABREU (1907-1975) cc. FELIPE FRAGA DE ABREU (1902-1959)
Ele nasceu em 15/10/1902, filho de Francisco Nery de Abreu e Túlia Fraga de Abreu, neto paterno de Felippe Nery de Abreu e Firmina Antônia de Fraga e neto materno de Saturnino José de Fraga e Maria Ricarda de Abreu.


F.5-JOANA DE ABREU RAMOS (1909-2047) cc. LEONEL CASSIANO RAMOS (1899-1952)
Ele é filho de Cassiano José Ramos e de Maria José dos Santos.


F.6-FIRMINA DOS SANTOS ABREU (1909-1943) cc. TRAJANO DOS SANTOS ABREU

Ele é filho de Edmundo dos Santos Abreu e Palmira Vieira da Silva, neto paterno de Ricardo dos Santos Abreu Filho e Joana Correa da Silva e neto materno de Felicidade Cândida da Silva.



F.7-FELIPE IGNÁCIO DE ABREU (1911) cc. OTÍLIA VIEIRA DE AGUIAR (1919)
Ela é filha de Narcizo Vieira de Aguiar e Maria Angélica Nunes, neta paterna de Balbina dos Santos Guterres e neta materna de Marinha Nunes Vieira. Ele era mais conhecido por Pinho.




F.8-EMÍLIA ABREU DE ABREU (1915-2003) cc. CÍCERO FRAGA DE ABREU (1913-1994)
Ele nasceu em 1913, filho de Francisco Nery de Abreu e Túlia Fraga de Abreu, neto paterno de Felippe Nery de Abreu e Firmina Antônia de Abreu e neta materna de Saturnino José de Fraga e Maria Ricarda de Abreu.



F.9-TIBÚRCIO DOS SANTOS ABREU (1919-1986) cc. GASPARINA NUNES ABREU (1925-2006)
Ela é filha de João Nunes e de Maria Vieira Nunes.


F.10-GUILHERMINA ABREU DE ABREU (1920-2016) cc. BRENO GODOY  DE ABREU (1913-1984)

Ele é filho de João Nery de Abreu e Vitalina Godoy, neto paterno de Felippe Nery de Abreu e Fermina Antônia de Fraga, e neto materno de Luiz Manoel Godoy e Dolores da Silva Godoy.. 


F.11-ANITA ABREU DE ABREU (1922-2017) cc. TRISTÃO DOS SANTOS ABREU (1917-2001)
Ele é  filho de Acácio dos Santos Abreu e Luiza Correa de Abreu, neto paterno de Ricardo dos Santos Abreu Filho e Joana Correa da Silva.



F.12-GARIBALDI DOS SANTOS ABREU (1925-1994) cc. DEJANIRA FEIJÓ DE ABREU (1928-2016)
Ela é filha de Alvim de Deus Feijó e de Julieta Nunes Feijó. Casaram em 1947.


F.13-DÁRIA ABREU DE ABREU cc. RICARDO DOS SANTOS ABREU (Cadinho)
Ele é filho de Acácio dos Santos Abreu e Luiza Correa de Abreu, neto paterno de Ricardo dos Santos Abreu filho e Joana Correa da Silva.




Obs.: atualizado em 08/09/2017